Chegamos num assunto que literalmente divide opiniões: afinal a moto elétrica no Brasil está dando certou ou não? Uma das marcas de motos elétricas que tem crescido ultimamente, responde algumas afirmações. Veja se você concorda ou não!
A presença das motos elétricas no Brasil vem ganhando destaque, mas o mercado ainda enfrenta desafios, principalmente pela desconfiança de consumidores das duas rodas. Segundo uma pesquisa da Webmotors, houve um aumento de 238% na procura por motos elétricas novas em 2024, comparado a 2023.
Apesar do crescimento, os números de emplacamentos seguem modestos, apontados pela Fenabrave. Essa expansão, aliada às inovações tecnológicas e às promessas de economia e sustentabilidade, destaca-se, mas levanta questões sobre o desempenho e viabilidade desses veículos no país.

Mais do que isso, os problemas da Voltz, uma marca de motos elétricas que parecia estar em plena ascensão, fez com que muita gente se desanimasse com o segmento. Principalmente aqueles que chegaram a pagar pela moto e que continuam aguardando para serem ressarcidos, basta uma pesquisa simples no site Reclame Aqui.
Mas os modelos elétricos apresentam vantagens, como menores custos de manutenção e operação, além de contribuições ambientais significativas, pelo menos no que se refere à questão de poluição do ar e até mesmo a poluição sonora.

Porém, ainda existem dúvidas sobre aspectos como desempenho, autonomia e acessibilidade. A Watts, marca do Grupo Multi (antiga Multilaser) e concorrente direta da Voltz, elaborou uma série de perguntas e respostas a respeito da moto elétrica no Brasil. Confira!
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1 – “As motos elétricas não têm a mesma performance das motos a combustão.”
Um dos principais argumentos contra as motos elétricas é a suposta falta de desempenho em comparação com os modelos a combustão. No entanto, a realidade é bem diferente. Os motores elétricos oferecem torque instantâneo, garantindo aceleração rápida desde a partida. Essa característica pode superar o desempenho de muitas motos de baixa cilindrada movidas a combustíveis fósseis.
Não existe a mesma forma de medição das motos a combustão, mas em alguns casos, pode-se colocar uma similaridade, ou uma correspondência próxima ao que se conhece como potência e torque dos atuais modelos a combustão, para os elétricos.

2 – “Moto elétrica tem pouca autonomia”
Embora esse fosse um problema real nos primeiros modelos, os avanços tecnológicos têm desafiado essa ideia. Hoje, muitas motos elétricas oferecem autonomias entre 100 e 200 km com uma única recarga. Para o uso urbano, esse alcance é mais do que suficiente para deslocamentos diários, como ir ao trabalho ou realizar serviços específicos. Além disso, as baterias modernas possuem tempos de recarga cada vez menores. É possível recuperar até 80% da capacidade em cerca de duas horas, dependendo do modelo e do carregador utilizado.
3 – “Motos elétricas são muito caras, por isso não valem a pena”
O preço inicial das motos elétricas realmente é mais alto em comparação às motos a combustão, mas os custos operacionais mais baixos podem compensar essa diferença ao longo do tempo. Além da economia em manutenção, o custo por quilômetro rodado é significativamente menor devido ao uso de energia elétrica. Estima-se que a economia possa chegar a 80% em comparação ao combustível tradicional, segunda dados da marca.

A acessibilidade também tem melhorado, com opções de financiamento, consórcios e compra à vista disponíveis no mercado. Esses avanços indicam que as motos elétricas devem se tornar cada vez mais populares.
4 – “Ainda há poucas motos elétricas na rua. Devem ser muito problemáticas”
A presença tímida das motos elétricas no Brasil reflete mais um mercado em amadurecimento do que problemas com os produtos. A infraestrutura de recarga está se expandindo, e os modelos mais recentes estão cada vez mais robustos e acessíveis. Outro ponto importante é a longevidade das baterias, que podem durar cerca de 2 mil ciclos de recarga antes de começarem a perder eficiência. Mesmo assim, é possível recondicionar as baterias, reparando apenas as células danificadas.
Além disso, a indústria está constantemente investindo em inovação para superar os desafios atuais. A expectativa é que, com o tempo, as motos elétricas ganhem ainda mais espaço, especialmente em áreas urbanas.

Essas são apenas algumas das dúvidas e opiniões comuns entre consumidores e céticos do mercado de elétricos. E você, gosta das motos elétricas ou acha que seria melhor que não existissem? Deixe seu comentário!