As motos começaram a ser fabricadas na França no século XIX. Era uma época de grandes transformações na sociedade, com progresso nas ciências e na economia. A indústria automobilística estava surgindo e as motocicletas eram uma espécie de precursoras dos automóveis.
No Brasil, os primeiros motociclos começaram a chegar no início do século XX, mas seu uso só se difundiu mesmo a partir dos anos 1910. Até então, os modelos eram praticamente bicicletas motorizadas.
Segundo informações do livro Duas Rodas e uma Nação, a maioria dos anúncios de jornais, fazendo referência às motocicletas, formam publicados nessa época. Pouco importava a marca, mas quando citada, o nome Peugeot era o que mais se destacava. Potência até então importava muito mais do que marca ou cilindrada.
Ainda segundo informações do livro, o Brasil hoje é o sexto maior mercado em se tratando de duas rodas e o segundo maior mercado da América Latina, atrás apenas da Argentina. São mais de 33 milhões e 800 mil motociclistas no Brasil – segundo dados de 2020 da Abraciclo – e a expectativa é que esse número cresça ainda mais nos próximos anos.
Ainda segundo dados da Abraciclo, o país conta com uma frota de mais de 29 milhões de motocicletas e motociclos. Isso representa quase 27% de toda a frota de veículos do Brasil.
Yamaha: das cinquentinhas da década 70 às modernas Super Esportivas
A Yamaha RD 50 é considerada a primeira moto fabricada no Brasil. Produzida em 1974 na cidade de Guarulhos, São Paulo, esta motocicleta chamava atenção por seu design simples, mas compatível com outros modelos de maiores cilindradas.
Por que cinquentinha?
A cinquentinha – chamada assim em alusão ao motor 2 tempos de 50cc – foi fabricada no Brasil até 1978. Foi substituída pela RD 75 e logo depois pela RX 80. Ainda em 1978 a Yamaha colocaria mais potência, lançando a RD 125, que posteriormente se consolidaria como a moto de entrada da Yamaha.
A marca japonesa procura trazer para o Brasil linhas que agradam a todos os gostos. Desde esportivas, naked, roadsters e scooters.
Além disso, as motos Yamaha contam com tecnologia de ponta, o que garante maior segurança e performance para os pilotos.
Para quem gosta de esportes, a Yamaha traz modelos esportivos, que oferecem alta velocidade e adrenalina. Já para quem prefere os modelos mais urbanos, a Yamaha tem uma linha de naked, que são mais robustas e resistentes, ideais para os trajetos urbanos.
Motos Honda: liderança absoluta no mercado brasileiro
A Honda foi inaugurada em em 1948, no Japão, por Soichiro Honda, seu fundador. Já no Brasil, a história começou em 1971 ainda como importadora dos modelos japoneses.
A fábrica da Honda Brasil começou a funcionar em 1976. Teve inclusive a figura de Pelé, como garoto propaganda da CG 125. As históricas CG da Honda se tornaram sinônimo de motos baratas. A CG atravessou décadas e praticamente se tornou “brasileira”.
A partir de meados dos anos 80, a liderança da Honda no mercado brasileiro é de se fazer inveja a qualquer marca de qualquer produto, seja ele qual for, em que segmento esteja. A partir de 1985, a fatia de mercado da Honda foi algo em torno dos 80% (em média). Sim, você não leu errado. Em alguns anos aumenta, outros tem uma queda. Mas a média, nesses quase 40 anos, é isso mesmo. O domínio é gigante, e boa parte desse mercado está na CG!
A CG passou a ser 150cc e logo depois aumentou mais um pouco para 160cc. Diversificou cores, modernizou acessórios e segurança. O segmento de scooters da Honda cresceu bastante, mas a CG continua impulsionando muito as vendas e a liderança do mercado.
Atualmente a Honda procura lançar no Brasil, alguns modelos de sucesso mundo afora, como é o caso da CB 1000R – Black Edition – Neo Cafe.
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A tendência é de que as motocicletas continuem cada vez mais populares no Brasil, não só porque são uma forma de transporte mais econômica e prática, mas também por causa do espírito de liberdade e aventura que elas representam.
As elétricas estão chegando com tudo
Atualmente, as elétricas começam a despertar a atenção. Não apenas no Brasil, mas no mundo inteiro. Na Ásia e Europa, boa parte das vias já estão preparadas para os modelos elétricos.
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