Voltz apresenta sua nova moto elétrica e se prepara para mudar o ecossistema brasileiro de duas rodas
A Voltz Motors vem conquistando clientes por todo o Brasil. No final do ano passado, durante evento online de inauguração da sua primeira loja-conceito em São Paulo, a empresa apresentou sua nova moto elétrica, a EVS. Da categoria Naked/Street, como a maioria das motos vendidas no mercado nacional, o produto chega para bater de frente com grandes companhias. Com o preço a partir de R$ 15.900, a EVS tem a proposta de ser a primeira moto inteligente do Brasil.
Controlada por um aplicativo, a EVS exibe informações do smartphone na tela TFT do painel digital. A iluminação full-LED e os alto-falantes bluetooth são outros grandes destaques do veículo. O modelo também possui rodas de 17 polegadas, freios CBS e 130 kg de peso.
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A Voltz EVS já está em pré-venda e com entrada de R$ 250 é possível garantir seu modelo no site da marca (https://www.voltzmotors.com/).
O cliente poderá optar por uma de duas versões: a primeira conta com uma bateria, que oferece autonomia de até 120 quilômetros e custa R$ 15.990. Já segunda possui duas baterias e, por isso, sua autonomia sobe para 180 quilômetros e o preço vai para R$ 18.900.
A moto elétrica tem três modos de condução – Eco, Standard e Sport – que altera a velocidade máxima entre 80 e 120 km/h, e também faz a autonomia variar entre 120 e 180 quilômetros. O tempo de recarga completo das duas baterias é de cinco horas.
Ecossistema: ECO-V
A Voltz está colocando em prática diversas ações que visam transformar o ecossistema brasileiro de duas rodas. Para Renato Villar, CEO da empresa, em geral, o consumidor compra uma moto que aparente cabe no seu bolso, mas sem considerar que ele precisa trabalhar para dar conta de todos os custos envolvidos na sua manutenção. “O piloto tem que pagar o posto de combustível, pela concessionária, a financiadora, seguradora, entre encargos”, afirma.
A empresa planeja oferecer financiamento e seguro mais acessíveis com base em sua tecnologia. A Voltz criou o ECO-V, um ecossistema de motos elétricas inteligentes conectadas 24h aos servidores da empresa, que permite o monitoramento dos veículos em tempo real por nuvem.
Por meio deste sistema, é possível obter informações sobre comportamento de pilotagem dos usuários, se a moto for derrubada quando estacionada, e até mesmo se o piloto sofreu algum acidente. Neste caso, o sistema poderá avisar os familiares e até chamar uma ambulância.
Além disso, a plataforma é capaz de identificar furtos e roubos, seja do veículo ou de bateria. Isso poderá auxiliar a polícia a encontrar os produtos e permitirá ao usuário solicitar o seu bloqueio. Todo esse sistema poderá ser controlado pelo usuário através do aplicativo de celular “Minha Voltz”.
A longo prazo, a Voltz ainda planeja inaugurar estações de compartilhamento de baterias elétricas, oferecer aluguel de suas motos elétricas para frotistas e, ainda, realizar a venda para empresas de compartilhamento de scooters.
EV1 Plus
Pioneira no país, a Voltz trouxe para o mercado a primeira scooter elétrica produzida no Brasil, a EV1 (R$ 9,4 mil). O produto foi um sucesso. Desde novembro de 2019, quando iniciou suas vendas, mais de 1,4 mil motos com a marca da empresa foram vendidas.
É um modelo mais potente, com a opção de duas baterias, e que vai a 80 km/h e roda até 120 quilômetros – a atual EV1 chega a 60 km/h e sua autonomia gira em torno de 60 quilômetros.
Sobre a Voltz
A empresa foi criada em 2017 por Renato Villar, diretor geral da P2M, principal revendedora de peças e lubrificantes para motocicletas da região nordeste do Brasil. Durante viagens à Europa e à Ásia, ele percebeu que a próxima disrupção em seu mercado seria a entrada de veículos movidos a energia elétrica e começou o projeto da EV1.
Por: Ovocom
Imagina, viajar só 150 km e parar pra abastecer e esperar até cinco horas!! Sem graça!
Imagina ser ignorante o bastante pra querer usar uma moto focada em Delivery pra viajar.
boa irmão, tem pessoas que querem ver só o lado irreal das coisas, e esquecem que esta moto foi projetada para se locomover dia a dia do trabalho.
Tem sempre um do contra…. Ainda bem que não dependemos deles…(editado)