Traçado de Curitiba tem dois ‘S’ e uma das maiores retas do país
O SuperBike Brasil está de malas prontas rumo à capital paranaense para a disputa da 6ª etapa do campeonato, prova que será realizada no Autódromo Internacional de Curitiba no dia 11 de setembro. Desde 2014 sem visitar a praça, quando Maico Teixeira (#36), da equipe Honda, foi o mais rápido e venceu a etapa, esta corrida promete ser emocionante, trazendo grandes pegas e pilotos já familiarizados com o circuito. Para revelar alguns dos segredos desta pista, nada melhor do que a avaliação de duas grandes feras do motociclismo brasileiro e que moram na cidade de Londrina (PR): Wesley Gutierrez (#134), da equipe Kawasaki Racing Team, e o atual campeão, Diego Faustino (#68), da Honda.
O traçado do Autódromo Internacional de Curitiba é avaliado pelos dois como ‘bastante técnico’, o que se assemelha à Interlagos. Porém, algumas diferenças são notórias. Logo na largada, uma grande reta com 980 metros de extensão acaba abruptamente num dos trechos de menor velocidade, o primeiro ‘S’. Por sinal, o traçado tem dois ‘Esses’. Faustino conta que o primeiro, o de baixa, demanda menor velocidade em comparação ao do Autódromo de Interlagos. Já o segundo, realizado em descida, permite maior desenvolvimento.
De maneira geral, o circuito é repleto de curvas de alta, algumas de baixa e com uma das maiores retas entre os autódromos brasileiros, o que leva também a uma velocidade final superior a de Interlagos. Ou seja, destaca Wesley, exige frenagens intensas e acelerações rápidas. Além disso, explica o piloto da equipe Kawasaki Racing Team, por ser uma pista com bastante ondulação é preciso que os mecânicos e competidores dediquem atenção especial aos ajustes de suspensão para que se alcance os melhores resultados.
O circuito: 3.695 metros divididos em 11 curvas – sete à direita e quarto à esquerda – e três retas, sendo a maior com 980 metros
Principais curvas:
“S” de baixa: Sequencia de curvas em forma de “S” no final da reta principal. Exige grande redução de velocidade
Junção: Também chamada de entrada do miolo, é uma curva à direita, em duas partes, onde o piloto cerra o punho e faz em plena aceleração
“S” de alta: Sequencia de curvas de raio longo, em descida e com pouca visibilidade. Geralmente é feita em plena aceleração
Pinheirinho: A mais técnica de todas. No formato de um ‘cotovelo’, é uma curva à esquerda de baixa velocidade
Vitória: É a curva que antecede a grande reta, de raio longo e alta velocidade
Direção muda de ideia e desiste de fechar Autódromo Internacional de Curitiba
Após uma reviravolta, o Autódromo Internacional de Curitiba (AIC), em Pinhais, não será mais fechado no final de 2016. Pelo contrário, o local continuará recebendo corridas por tempo indeterminado. Para alívio dos fãs de automobilismo e claro, motociclismo.
Segundo notícia publicada na Gazeta do Povo, para a felicidade dos amantes das corridas, este cenário mudou radicalmente. “Em função das boas perspectivas de futuro, vamos manter o autódromo por tempo indeterminado”, confirma Jauneval de Oms, o Peteco, presidente da AIC. Peteco revela apenas que a transformação do lugar em um empreendimento imobiliário se ‘tornou inviável’.
“É uma notícia importante para o estado do Paraná e para o automobilismo brasileiro. São poucos os autódromos que existem hoje no país e muitos estão prestes a fechar. Hoje já existem uma comunidade independente de equipes, pilotos e negócios satélites no Paraná”, prossegue.
Ainda em novembro de 2015, surgiu a informação de que o AIC estava prestes a fechar. Em janeiro de 2016, a direção do autódromo oficializou o fechamento. Inicialmente, a data para o fim das atividades automobilísticas do local foi marcada para junho de 2016. Em seguida, a direção do autódromo confirmou o adiamento do prazo para dezembro. Agora a última notícia de que continuará recebendo as corridas.
Com informações: Gazeta do Povo e Super Bike Brasil