Encerrada a primeira etapa do Sertões, apelidada de “Seridó”, marcada pelo calor, percurso bastante técnico e exigência física dos competidores. UTV’s Polaris completam o trecho sem problemas e escalam posições.
Casey Currie / Sean Laxon (#278) RZR PRO XP
VGCOM – POLARIS – GUSTAVO EPIFANIO
Após o Prólogo e a definição das posições de largada, os pilotos partiram de Tibau do Sul (RN) até Patos (PB). Do Deslocamento Inicial 82km, percorreram 235km de Trecho Especial e 98km de Deslocamento Final, totalizando 415km. A temperatura se manteve acima dos 33º e se colocou como um dos adversários dos competidores.
Na mais disputada das categorias, os UTV’s somam 90 inscritos, comparativamente, o Dakar deste ano teve apenas 60 participantes, um terço a mais, segundo Joaquim Monteiro CEO do Sertões, que espera tornar o rally brasileiro o maior do mundo no próximo ano.
#FALAPILOTO
Percorridos aproximadamente 120km da Especial desta primeira etapa, João Arena, navegador do UTV RZR PRO XP #208 ao lado do piloto Leandro Torres comenta que “este inicio de prova está bem travado, muito técnico, da largada até este ponto de abastecimento conseguimos imprimir um bom ritmo e agora vamos em frente, até Patos.”.
João que tem como bagagem a experiência de pilotar motos, traz consigo alguns truques, como o uso de road book para navegação, o mesmo sistema que utiliza nas motos e que segundo ele, otimiza o tempo durante a prova por ter leitura e uso simplificados, além de ser a prova d’água entre outros benefícios.
Debutando em solo brasileiro, Casey Currie contou um pouco de suas primeiras impressões sobre o Sertões. “o primeiro dia foi excelente, o RZR PRO XP foi fantástico e cumpriu sem problemas o trajeto, estamos aprendendo e o ritmo está ótimo, muito rápido. Mal posso esperar para ver as próximas etapas, eu e o Sean estamos curtindo a prova e aproveitando esta experiência maravilhosa.” O piloto do UTV #278 teve algumas dificuldades ao longo do percurso, tanto com a navegação como na ultrapassagem de retardatários e, como todo rally, as pequenas falhas fazem a diferença no tempo final.
Assistindo de camarote a essas disputas enquanto encurtavam a distância para os companheiros, Thiago e Shiga (#219) tiraram proveito da situação e subiram algumas posições, como haviam explanado sobre a estratégia de prova. “Chegamos zerados, sem batidas, sem grandes dificuldades, um trecho muito técnico e travado que judiou dos braços, além do calor que desgasta fisicamente.”, disse o piloto. “Hoje foi pegado, esse último trecho teve bastante navegação, estava muito travado, tinha vários carros quebrados e perigos ao longo do trajeto. Precisamos ficar ligados o tempo todo, mas chegamos inteiros e é isso que importa.”, complementou o navegador.
Até o fechamento desta nota a dupla Kaique e Armando (#213) não tinham sido computadas pela cronometragem, mesmo depois de terem passado pelo pórtico de chegada, com isso seu tempo não foi registrado até o momento.
Home – domingo, 15 de agosto: Os pilotos partem de Patos (PB) até Araripina (PE). Do Deslocamento Inicial 20km, serão 249km de Trecho Especial e 241km de Deslocamento Final, totalizando 511km
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Por: VG Com
