Já falamos algumas vezes a respeito do TT – Tourist Trophy e parte de sua história. Este ano completando 110 anos, essa corrida que é tão perigosa quanto fantástica, continua fazendo vítimas. Nessa semana 3 pilotos morreram.
Na prova deste ano, que começou dia 24 de maio e termina nesta sexta-feira, 9 de junho, três pilotos perderam a vida. Na terça-feira, o britânico Davey Lambert, de 48 anos, não resistiu aos ferimentos causados por um acidente no dia anterior. Na quarta-feira dia 07 mais duas fatalidades: o piloto holandês Jochem van den Hoek, de 28 anos e o irlandês Alan Bonner, de 33 anos.
Desde que começou no início do séc. XX, 146 motociclistas perderam a vida durante as provas.
O circuito, que percorre boa parte da ilha, é um misto de estradas de montanha, passagens por pequenas aldeias com retas intermináveis – o recorde de velocidade é de 341km/h e a melhor média nos 211km/h – e a necessidade de muita perícia para evitar alguns obstáculos que as zonas urbanas têm, como pisos desnivelados, passeios, muros ou mesmo postes de eletricidade.
Até 1976, a prova contava no Campeonato Mundial de Motovelocidade, hoje conhecido como MotoGP. Mas devido às suas características e principalmente, críticas, deixou de fazer parte do calendário.
Mas o “mito” manteve-se. Apesar de ter poucos participantes durante vários anos, foi sobrevivendo até que, em 2007, na corrida centenária e quando todos achavam que seria a última, surge Paul Phillips, um financeiro de 38 anos, que assume as rédeas da organização e traz da volta a emoção aos fãs.
Acidente de Connor Cummins, em 2010. O piloto teve múltiplas fraturas e ficou dois meses no hospital. Não voltou a correr, mas não deixou de ser espectador do TT. É um dos vídeos mais vistos do TT – Tourist Trophy.
Com informações – Sara Rodrigues – Visão – Desporto
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