A temporada 2018 do campeonato mundial FIM Motocross, o MXGP, está com tudo preparado para começar no circuito da Patagônia Argentina neste final de semana.
Villa La Angostura, província de Neuquen, mais uma vez receberá o MXGP, mas pela primeira vez, a região pitoresca, com lagos cristalinos e altos montes, abrirá a temporada. Será a primeira vez este ano que os pilotos dos Campeonatos Mundiais MXGP e MX2 estarão diretamente um contra o outro.
O solo vulcânico da pista argentina deverá aguentar bem durante todo o fim de semana. Promessa de dificuldade e um bom grau técnico, desafiando os melhores pilotos do mundo.
Em 2015, quando o MXGP aconteceu pela primeira vez na pista de Neuquen, foi de Max Nagl o primeiro lugar do pódio. O alemão mudou para a equipe TM Racing Racing Factory para a nova temporada.
Este ano, como sempre, é complicado dizer quem é favorito. Apesar de muitos voltarem a competir em 2018, pode-se dizer que Tony Cairoli ou Jeffrey Herlings da Red Bull KTM Factory Racing são os nomes favoritos, mas é realmente muito difícil cravar um nome.
Tony Cairoli teve uma ótima temporada até aqui. Está em boa forma e bem preparado para 2018 e, claro, é um dos melhores que o esporte já viu com nada menos que 9 campeonatos mundiais. Apenas 1 atrás do melhor de todos os tempos, Stefan Everts.
Jeffrey Herlings por outro lado provou ser super competitivo em 2017. Mas eles são apenas dois dos muitos ex-campeões presentes na categoria rainha.
Brasileiros na abertura do MXGP
Pela Honda, os pilotos Jetro Salazar (equatoriano) e Hector Assunção (paulista) representarão a equipe na MXGP, a principal da prova, com a nova Honda CRF 450R. Já Gustavo Pessoa (paulista) e Lucas Dunka (catarinense) aceleram na MX2 com a Honda CRF 250R.
Os treinos acontecem sábado (3/3) e a corrida no domingo (4/3) no circuito Patagonia Race Track, com 1.600 metros, na Villa La Angostura, próximo a Bariloche, um dos destinos turísticos mais famosos e movimentados do país. Serão duas baterias de 30 minutos mais duas voltas em cada categoria.
O chefe da equipe, Cale Neto, ressalta a importância de correr com os melhores pilotos do mundo. “É uma experiência muito produtiva poder correr a prova de mais alto nível que temos. O céu é o limite. Vamos adquirir novas técnicas e testar os pilotos em condições boas, ao lado dos mais rápidos do planeta. Temos muito a aprender e vamos mostrar aos nossos pilotos onde podemos chegar e como vamos trabalhar para isso. É um espelho para fazermos muitas coisas boas por aqui, no Brasil”, avalia.
Informações: Vipcomm e MXGP