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Hospitais classificam acidentes com motos em SC como ‘epidemia’

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Do G1 SC

De 10 acidentados que chegam aos hospitais, 6 pilotam motocicletas.
Demanda tão grande vem prejudicando outros setores das unidades.
Hospitais classificam acidentes com motos em SC como 'epidemia'
Foto: Camila Oliveira
Os acidentes envolvendo motocicletas já são considerados uma epidemia em Santa Catarina. Conforme apurado pela reportagem da RBS TV, de 10 acidentados que chegam aos hospitais, 6 dirigem motocicleta. Em 2014, o estado registrou 3.966 feridos e 135 mortes em acidentes com motos nas rodovias federais.
Muitas vezes, o motociclista não tem culpa, não foi ele que errou. Porém, mesmo quando ele agiu da forma correta, mas se envolveu num acidente, em 99% dos casos, é este motociclista que vai se machucar”, informa o chefe de comunicação da Polícia Rodoviária Federal, Luiz Graziano.
No hospital Regional de São José, na Grande Florianópolis, referência em ortopedia e traumatologia, os acidentes com motociclistas já viraram uma epidemia, segundo o diretor da unidade, Pedro Araújo. “Todos os dias, todas as horas, a hora que você chegar, independente do dia, você vai encontrar paciente acidentado que dirigia moto. É uma epidemia”, relata Araújo. 

Demanda crescente

Mais de um terço do orçamento de R$ 1,3 milhão do Hospital Celso Ramos, na capital, é gasto somente com pacientes envolvidos em acidentes de motocicleta. “Pra uma só especialidade, o trauma, gastar um terço do hospital desse tamanho, é muita coisa.”, relata Libório Soncini, diretor da unidade.
E esta demanda tão grande já começa a afetar pacientes de outros setores no Hospital Regional de São José. Os acidentados são tantos, que não sobra tempo para outros tipos de cirurgia. “É uma angústia pra todos. Você chegar pro paciente “olha, sua cirurgia não vai ser realizada porque chegou uma emergência”, conta o diretor da unidade.

Referência em ortopedia

Pacientes de todo o estado vêm à região da Grande Florianópolis para buscar atendimento em um dos dois hospitais. Este é o caso do Leandro Abraão, que viajou de Joaçaba à capital e não conseguiu fazer a cirurgia.
Isso acontece porque Santa Catarina conta apenas com estes dois hospitais como referência na área de ortopedia. “Mesmo que a pessoa tenha dinheiro, que queira pagar, não adianta. Ela vai ter de vir pro Hospital Celso Ramos ou pro Regional de São José”, explica Soncini.
Link da Reportagem:
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