A Honda PCX 160 foi a moto que menos desvalorizou ano passado, conquistando o Selo Maior Revenda 2023. Veja a lista completa.
A Honda PCX 160 parece realmente “comer pelas beiradas”. No ano passado ficou em 9º lugar entre as mais vendidas com 38.766 unidades vendidas. Na categoria scooter, aparece como terceira colocada. Isso, segundo dados da Fenabrave. Contudo, a scooter moderninha da Honda é o veículo de duas rodas que menos se desvalorizou de um ano para outro, conquistando o Selo Maior Valor de Revenda 2023, da Agência Autoinforme em parceria com a Textofinal Comunicação.
Essa é segunda vez que a PCX consegue a façanha. Já havia conseguido em 2016. A primeira moto da Honda com start-stop foi lançada em 2013, ainda com motor 150cc.
Para os proprietários da Honda PCX 160, a desvalorização média após um ano completo de uso foi de 3,1%, um índice realmente bastante surpreendente. Para se ter ideia, a scooter até 200 cm³ que ficou em segundo lugar, a Honda Elite 125, teve uma desvalorização de 8,4%. Mais que o dobro.
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Depois da PCX, a Harley-Davidson Ultra Limited ficou em segundo lugar, com uma taxa de desvalorização de 4,1% após um ano de uso, seguida pela Honda Biz, que teve uma desvalorização de 4,3%. Esses números ressaltam a importância da marca e do modelo na determinação do valor de revenda.
Desvalorização das Motos Elétricas
As motos elétricas ainda estão sofrendo com o mercado. Os resultados do levantamento indicam um cenário não tão bom. Os três modelos de motos elétricas incluídos no ranking experimentaram desvalorizações significativamente mais altas em comparação com outros tipos de motocicletas convencionais. Com taxas de desvalorização variando entre 12,6% e 20,8% após um ano de uso. O índice de desvalorização de 20,8% ficou com a elétrica da Shineray, PT-03 2000W.
Ranking das motos que menos desvalorizaram em 2023
A análise envolveu 121 modelos de motos e scooters, os quais foram subdivididos em 18 categorias distintas. O objetivo principal desse estudo foi comparar os preços oficiais desses veículos zero-quilômetro com os valores praticados no mercado após um ano de uso.
Até 50 cm³:
Shineray XY 50 – 10,8%
Avelloz AZ01 – 13,7%
Bull Spirit SE – 15,9%
Motonetas/CUBs:
Honda Biz 110/125 – 4,3%
Honda Pop 110i – 8%
Yamaha Neo 125 – 13,4%
Street:
Honda CG 160 – 6,9%
Yamaha Fazer 150 – 10,2%
Yamaha Factor 150 – 10,4%
Scooter até 200 cm³:
Honda PCX – 3,1%
Honda Elite 125 – 8,4%
Honda ADV 150 – 10,8%
Scooter acima de 200 cm³:
Honda Forza 350 – 5,2%
Kymco People GT 300i – 7,1%
Honda X-ADV 750 – 8,8%
Trail até 800 cm³:
Honda NXR 160 Bros – 5,6%
Yamaha XTZ 250 Lander – 6,4%
Honda XRE 300 – 6,5%
Big trail até 900 cm³:
Triumph Tiger 900 – 7%
BMW F 750 GS – 7,3%
Kawasaki Versys 650 – 7,6%
Big trail acima de 900 cm³:
BMW R 1250 GS – 8,5%
Triumph Tiger 1200 – 10%
Honda CRF 1100L Africa Twin – 10,2%
Clássicas:
Triumph Speed Twin 900 cc – 4,5%
Ducati Scrambler Icon – 4,9%
Triumph Bonneville 1200 – 5,7%
Crossovers:
Triumph Trident 660 – 5,1%
Honda CB 50X – 6,6%
Triumph Tiger Sport 660 – 7%
Custom até 800 cm³:
Royal Enfield Meteor 350 cc – 6,5%
Kawasaki Vulcan 650 S – 8,4%
Haojue Chopper Road 150 – 15,8%
Custom acima de 800 cm³:
Harley-Davidson Fat Boy – 4,6%
Harley-Davidson Heritage Classic – 4,9%
Harley-Davidson Fat Bob – 5%
Naked até 800 cm³:
Honda CB 650R – 4,7%
Triumph Street Triple 765 – 5,4%
Ducati Monster 937 – 10,1%
Naked acima de 800 cm³:
Kawasaki Z1000 – 5,9%
Kawasaki Z 900 – 6,9%
Honda CB 1000R – 8,1%
Sport até 800 cm³:
Honda CBR 650 R – 6,4%
Kawasaki Ninja ZX-6R – 7,8%
Kawasaki Ninja 400 – 12,3%
Sport acima de 800 cm³:
Honda CBR 1000 RR-R Fireblade SP – 6,8%
Suzuki GSX-R 1000 R – 8,9%
BMW S 1000 RR – 9,1%
Touring:
Harley-Davidson Ultra Limited – 4,1%
Harley-Davidson Road Glide – 4,3%
Harley-Davidson Street Glide – 4,8%
Elétricas:
Shineray SE2 2300W – 12,6%
Voltz EV1 Sport 3000W – 16,2%
Shineray PT-03 2000W – 20,8%