A Honda completa 10 anos de aplicação do motor flex em motocicletas, inciativa inédita no setor, mundialmente.
O projeto, desenvolvido no Japão com participação de engenheiros brasileiros, teve como objetivo a criação de um motor com o menor impacto possível ao meio ambiente. O etanol é um combustível de fonte natural, renovável e disponível em grande escala no Brasil, além disso, durante seu crescimento, a cana de açúcar absorve da atmosfera o dióxido de carbono necessário para o processo de fotossíntese.
O motor flex para motocicletas foi desenvolvido especialmente para o mercado nacional. A tecnologia está presente em oito motocicletas (Biz 125, CB 250F Twister, CG 160 Titan, CG 160 Fan, CG 160 Cargo, NXR 160 Bros, XRE 190 e XRE 300), que representam um grande volume de motocicletas produzidas anualmente.
Desde 2009, quando a tecnologia foi implantada, mais de 6 milhões de unidades FlexOne já saíram da linha de produção da fábrica de Manaus (AM).
“A Honda foi pioneira em apresentar ao mercado essa importante inovação tecnológica, que teve uma excelente aceitação dos brasileiros. As motocicletas flex colaboram com os esforços da marca para a concretização de uma sociedade livre de emissões de CO2“, afirma Alexandre Cury, Diretor Comercial da Moto Honda da Amazônia.
Funcionamento do motor flex
O sistema flex possui um módulo de controle eletrônico, denominado ECM (Engine Control Module, na sigla em inglês). Interligado a sensores que monitoram o funcionamento do motor, ele determina o tempo ideal de injeção de combustível.
Há ainda um outro sensor que mede a quantidade de oxigênio resultante da combustão. Assim, o módulo identifica qual combustível está sendo utilizado, baseado em quatro mapas pré-programados de funcionamento: etanol, gasolina, maior proporção de etanol do que gasolina e, por fim, maior proporção de gasolina do que etanol.
Com essas informações, o ECM comanda o injetor de combustível a trabalhar com a quantidade correta de combustível.
Quando o consumidor opta pelo uso do etanol ao invés do combustível fóssil, ajuda a reduzir em até 90% a emissão de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, além disso o motor flex desenvolvido pela Honda libera 10% menos monóxido de carbono.