EGO é a moto elétrica da italiana Energica e foi escolhida pela Dorna. Mundial começa em 2019 com corridas de 10 voltas e 20 motos no grid
A Dorna, espanhola dona dos direitos de imagem do Mundial de Motovelocidade, anunciou no fim do ano passado, junto com a FIM “Federação Internacional de Motociclismo”, a Energica como única fornecedora das motos elétricas que irão compor o grid da Copa do Mundo de Motos Elétricas “FIM Moto-e Cup”, que começa a ser disputada em 2019. Segundo a Dorna, a escolha por uma categoria monomarca se deu por conta dos custos, e para que a disputa ficasse mais acirrada entre os competidores.
A EGO chego aos 100 km/h em apenas 2,8 segundos, e pode atingir a máxima de 240 km/h. É verdade que o número é bem menor do que os dos modelos da MotoGP atual, que podem ultrapassar os 340 km/h. Contudo, a montadora garante que o desempenho da EGO, que disponibiliza torque imediato desde o primeiro instante, a torna mais rápida do que as 600 cilindradas que disputam a categoria Supersport.
Modelo de Série
De série, a EGO de rua vem com chassi tubular de treliça, rodas de alumínio de 17″, pneus Pirelli Diablo Rosso III, freios ABS da marca Brembo e suspensões ajustáveis da californiana Marzocchi. A central eletrônica VCU “Vehicle Control Unit” oferece quatro modos de condução: urbana, econômica, chuva e esportiva. Como a eletrificada não possui marchas, ou embreagem, os ajustes de aceleração ficam a cargo do acelerador ride-by-wire (eletrônico e sem cabo). O painel de cristal líquido de 4,3″ traz todas as informações que o piloto precisa saber, além de função bluetooth. O modelo pode vir pintado nas cores branco/ cinza, ou vermelho/ cinza ou personalizada com as cores da Itália. A altura do banco é de 795 mm, no que facilita a vida dos pilotos baixinhos.
Outro recurso da Ego é o “Park Assistant” que não a deixa passar dos 2,8 km/h de máxima, indicado para congestionamentos ou para estacionar. A moto não é leve, ela pesa 258 quilos e tem autonomia (para utilização urbana) de 150 quilômetros. Na Europa, o modelo custa 30 mil euros, algo como R$ 118 mil, sem os impostos. A perspectiva para a Copa do Mundo das elétricas é de que ocorram cinco corridas na fase europeia da competição, com 10 voltas cada e 20 motos no grid.
Quer mais? Confira o vídeo oficial da Energica:
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Por REDAÇÃO AUTOESPORTE